Sem mas.

Sem mas.

25 de maio de 2014

Não é ilusão

1.      Mutualismo: Duas espécies são beneficiadas e podem viver independentemente ou trocar de parceiro.


           É quando dois indivíduos encontram- se e se reconhecem quase que de imediato. É obvio que ambos poderiam viver tranquilamente longe um do outro, mas escolhem não o fazer.
           Vão correr um ao lado do outro. Apesar de todo medo, de toda bagagem, apesar de todos os traumas e paranoias, manias irritantes e saudades absurdas.  
            Não é parasitismo.
           Mutualismo não é ilusão, não é como se falássemos de amor e fadas. Ela acaba sendo o combustível dele e ele a salvação dela. Quando dizem sim, mesmo que sejam de espécies diferentes, os dois seguem e saram toda dor um do outro.
           Ela é desse tipo que aparenta ser patrocinada por todas essas marcas caras, Apple, Carolina Herrera, Chanel e até mesmo a armação dos óculos parece ter saído de um catálogo de moda. Ele ainda tem a mesma jaqueta de couro a pouco mais de cinco anos e umas duas calças jeans, que costumavam ser azul, a coisa mais cara que possui é um uísque importado, presente de aniversário de uma amiga desavisada. Mesmo tão opostos, se reconheceram dispostos a preencher o vazio um do outro.

           Essa é a graça do mutualismo. Ele foi, durante muito tempo, como aquele enfeite no quarto dela enquanto ela não passava de um sonho bom, até que resolveram viver lado a lado. Já estiveram separados, porém os benefícios de quando estão juntos é algo que não se pode abrir mão com tanta facilidade assim. 

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